domingo, 29 de dezembro de 2013

Bullyng

   Eu ando ouvindo coisas realmente absurdas, que cansam meus ouvidos. Vivem falando que eu gosto de garotas, que eu sou estranha, sou lésbica, sou bissexual... Eu não ligo muito quando falam sobre mim. Mas uma coisa é brincar, outra é xingar. Isso é mais que uma provocação ou bullyng: é preconceito. Por exemplo, uma coisa é me chamarem disso tudo de brincadeira e sabendo que eu não ligo, outra coisa é chamar uma pessoa indefesa disso só para provocar, sabendo que ela não vai revidar. Gente, para quê isso?
   Fiz uma pequena pesquisa e cheguei à uma conclusão: o bully no final tem um sofrimento secreto, e instintivamente provoca as pessoas para que elas sintam o mesmo que ela: nem adianta negar essa pesquisa, pois até no inconsciente a pessoa faz isso. Aí então as pessoas se juntam com o tal bully para não serem zoados, e cada vez mais gente se junta nesse grupinho de "zoeiros", até que todos estão zoando e humilhando uma só pessoa, que não pode fazer nada pois é muito fraca. Sim, isso acontece muito. Na minha sala mesmo, perdi a conta de quantos bullys tem... Um provocando o outro, um desconfiando do outro... GENTE, ISSO AQUI NÃO É O BIG BROTHER!!! NÃO PRECISAMOS DERRUBAR AS PESSOAS PARA NOS SENTIRMOS MELHOR! NÃO PRECISAMOS DE GRUPINHOS FECHADOS NO COLÉGIO! Quem concorda comigo, grite. Grite o mais alto possível. Assim, quem sabe, as pessoas esnobes possam te ouvir.

   Outro aspecto: Gay. "Fulano é gay", "Fulana é lésbica". Se Fulano quiser ser gay, problema dele. Eu não vejo problema algum. Mas um dos grandes defeitos da humanidade é esse: o preconceito. E, se tiver algum problema em ser gay, por favor me falem. E nem venham com "Deus criou homem e mulher", porque 1) eu não acredito em deus, e 2) "Deus" nos criou capaz de fazer nossas escolhas.

Beijos revoltados,

Iara Bonini D'almeida


Nenhum comentário:

Postar um comentário